Vamos falar um pouco sobre ALQUIMIA.
AQUI PESQUISANDO SOBRE ESSE TEMA PARTILHO COM VOCE UM POUCO SOBRE A ALQUIMIA.
A alquimia sempre se associou aos elementos da natureza.
Os preceitos e axiomas alquímicos encontram-se condenados na misteriosa “ Tábua Esmeraldina”(a esmeralda era considerada como a pedra preciosa mais formosa e mais cheia de simbolismo: a flor do céu), um dos quarenta e dois livros da doutrina hermética atribuídos a Hermes Trimegisto.
Hermes "Trismegisto" (isto é, três vezes grande) é identificado como sendo o deus egípcio Toth, que é uma representação do poder intelectual. Referências a ele já existiam nos tempos do filósofo Platão, por volta do ano 400 a. C.. Diz a lenda que os preceitos de Hermes foram gravados em uma esmeralda, o que deu origem ao nome "Tábua de Esmeralda". Os preceitos e ensinamentos de Hermes pautaram o trabalho dos alquimistas, que em suas obras faziam referências à Tábua de Esmeralda pelo seu nome latinizado, Tábula Smaragdia. São preceitos metafísicos bastante avançados e complexos, de forma que só eram compreendidos pelos iniciados. Do nome de Hermes derivou o termo "hermético" e o "hermetismo", que significam "aquilo que é fechado, restrito". Algo que é hermeticamente fechado significa inacessível. Ensinamentos herméticos são restritos aos iniciados e pessoas comprometidas com determinada área do ocultismo.
Figura de Hermes Trimegisto
Devido às suas origens, a alquimia apresentou um caráter místico, pois absorveu as ciências ocultas da Mesopotâmia, Pérsia, Caldéia, Egito e Síria. A arte hermética da alquimia já nasceu em lenda e mistério. Os alquimistas usavam fórmulas e recitações mágicas destinadas a invocar deuses e demônios favoráveis as operações químicas. Por isso muitos eram acusados de pacto com o demônio, presos, excomungados e queimados vivos pela Inquisição da Igreja Católica. Por questão de sobrevivência, os manuscritos alquímicos foram elaborados em formas de poemas alegóricos, incompreensíveis aos não iniciados. Mais de dois mil anos antes do início da nossa era, os babilônios e os egípcios, procuravam obter ouro artificialmente, e já se interessavam pela transformação dos metais em ouro. Nessa época, a prática da alquimia era realizada sob o mais absoluto dos segredos, pois era considerada uma ciência oculta. Sob a influência das ciências advindas do Oriente Médio, os alquimistas passaram a atribuir propriedades sobrenaturais às plantas, letras, pedras, figuras geométricas e os números eram usados como amuletos, como o 3, o 4 e o 7.
À baixo e à direita, temos um quadro de Henri Khunrath que mostra um laboratório oratório. Nos frascos que se alinham sobre a bancada da chaminé se guardam certas substâncias alquímicas. Reparem também no alquimista que, de joelhos diante da tenda-oratória, implora a graça divina para o consumação do feito. A palavra Laboratório tem a seguinte origem: Labor = trabalho; Oratório = local de orações.
A partir das obscuras etimologias, através de uma leitura intrincada, enigmática e carregada de símbolos dos escritos alquimistas, o que pode-se ter claramente é que as finalidades que perseguia a alquimia resume-se em três fundamentos:
Enquanto os árabes possuíam apenas ácidos fracos e soluções de sais corrosivos, os alquimistas europeus aprenderam a preparar e condensar ácidos forte, no século XVI. Primeiro o ácido nítrico, depois o ácido clorídrico, em seguida o ácido sulfúrico até chegar a água régia que dissolve até o ouro.
www.sary.com.br
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História da Alquimia
A palavra alquimia, AL-Khemy, vem do árabe e quer dizer "a química". Esta ciência começou a se desenvolver por volta do século III a. C. em Alexandria, o centro de convergência da época e de recriação das tradições gregas, pitagóricas, platônicas, estóica, egípcias e orientais. A alquimia deve sua existência à mistura de três correntes: a filosofia grega, o misticismo oriental e a tecnologia egípcia. Obteve grande êxito na metalurgia, na produção de papiros e na aparelhagem de laboratório, mas não conseguiu seu principal objetivo: a Pedra Filosofal.
A alquimia sempre se associou aos elementos da natureza.
Os preceitos e axiomas alquímicos encontram-se condenados na misteriosa “ Tábua Esmeraldina”(a esmeralda era considerada como a pedra preciosa mais formosa e mais cheia de simbolismo: a flor do céu), um dos quarenta e dois livros da doutrina hermética atribuídos a Hermes Trimegisto.
Hermes "Trismegisto" (isto é, três vezes grande) é identificado como sendo o deus egípcio Toth, que é uma representação do poder intelectual. Referências a ele já existiam nos tempos do filósofo Platão, por volta do ano 400 a. C.. Diz a lenda que os preceitos de Hermes foram gravados em uma esmeralda, o que deu origem ao nome "Tábua de Esmeralda". Os preceitos e ensinamentos de Hermes pautaram o trabalho dos alquimistas, que em suas obras faziam referências à Tábua de Esmeralda pelo seu nome latinizado, Tábula Smaragdia. São preceitos metafísicos bastante avançados e complexos, de forma que só eram compreendidos pelos iniciados. Do nome de Hermes derivou o termo "hermético" e o "hermetismo", que significam "aquilo que é fechado, restrito". Algo que é hermeticamente fechado significa inacessível. Ensinamentos herméticos são restritos aos iniciados e pessoas comprometidas com determinada área do ocultismo.
Figura de Hermes Trimegisto
Os sábios
que dedicaram sua vida inteira à pesquisa
alquímica pretendiam transformar os
materiais opacos
em metais brilhantes e nobres. Em suas recolhas de laboratórios
realizavam
valiosas pesquisas e idealizaram uma linguagem cheia de símbolos
indecifráveis
para, deste modo, burlar a vigilância a que estavam submetidos
por parte
daqueles regulamentos sociais, que em todos os tempos tem considerado
como
tarefa prioritária a
perseguição, ou desqualificação
daqueles que se atrevem a discordar e não compartilhar dos
convencionalismos. Os grandes personagens do pensamento
hermético e esotérico anotavam sua
investigações
em códigos e as chaves decifradoras só eram conhecidas
pelos iniciados. Com
isso muitos alquimistas se separavam da sociedade, formando seitas
secretas e
seu engajamento era feito através de juramentos:
“Eu te faço jurar
pelos céus, pela terra, pela luz e pela trevas; Eu te
faço jurar pelo fogo,
pelo ar, pela terra e pela água; Eu te faço jurar pelo
mais alto dos céus, pelas
profundezas da terra e pelo abismo do tártaro; Eu te faço
jurar por Mercúrio e
por Anubis, pelo rugido do dragão Kerkorubos
e pelo latido do cão de três tetas, Cérbero,
guardião do inferno; Eu te conjuro
pelas três Parcas, pelas três fúrias e pela espada a
não revelar a pessoa
alguma nossas teorias e técnicas”.
A mística sempre foi uma das
ferramentas dos estudos alquímicos.
Devido às suas origens, a alquimia apresentou um caráter místico, pois absorveu as ciências ocultas da Mesopotâmia, Pérsia, Caldéia, Egito e Síria. A arte hermética da alquimia já nasceu em lenda e mistério. Os alquimistas usavam fórmulas e recitações mágicas destinadas a invocar deuses e demônios favoráveis as operações químicas. Por isso muitos eram acusados de pacto com o demônio, presos, excomungados e queimados vivos pela Inquisição da Igreja Católica. Por questão de sobrevivência, os manuscritos alquímicos foram elaborados em formas de poemas alegóricos, incompreensíveis aos não iniciados. Mais de dois mil anos antes do início da nossa era, os babilônios e os egípcios, procuravam obter ouro artificialmente, e já se interessavam pela transformação dos metais em ouro. Nessa época, a prática da alquimia era realizada sob o mais absoluto dos segredos, pois era considerada uma ciência oculta. Sob a influência das ciências advindas do Oriente Médio, os alquimistas passaram a atribuir propriedades sobrenaturais às plantas, letras, pedras, figuras geométricas e os números eram usados como amuletos, como o 3, o 4 e o 7.
Em
função
das condenações proclamadas pela Igreja Católica
aos alquimistas, durante a Idade Média,
o cheiro de enxofre passou
a ser associado ao diabo.
Os alquimistas
faziam suas experiências com enxofre comum, sendo
denunciados pelos fortes cheiros emanados de suas
casas ou laboratórios, o que permitia que fossem facilmente
detectados e acusados de bruxaria e pacto com o demônio, pondo fim aos seus
trabalhos. É também
digno de registro a criação de Drácula, o
vampiro, acusado de
obter longevidade às custas do sangue humano. Seu surgimento
não passou de uma
bem sucedida tentativa para desmoralizar uma
ordem mística alquimista,
surgida na Idade Média, que trabalhava na obtenção
do
elixir da longevidade. Importante
também, é enumerar as muitas descobertas feitas por alquimistas em seus laboratórios, nas suas
tentativas para atingir a
Pedra Filosofal:
Água-régia(mistura
de ácido nítrico e
clorídrico), arsênico,
nitrato de prata (que
produz
ulcerações
no tecido animal), acetato de chumbo,
bicarbonato de potássio, ácidos sulfúrico,
clorídrico, canfórico,
benzóico e nítrico, sulfato de
sódio e de amônia, fósforo,
a potassa cáustica (hidróxido de
potássio, que permitia a fabricação de
sabões), entre muitas outras coisas
que possibilitaram a
evolução da humanidade.
O sucesso
da alquimia na Europa se deve aos árabes, que introduziram
idéias místicas acompanhadas por avanços
práticos no procedimento químico como a
destilação e a descoberta de novos
metais e componentes.
À baixo e à direita, temos um quadro de Henri Khunrath que mostra um laboratório oratório. Nos frascos que se alinham sobre a bancada da chaminé se guardam certas substâncias alquímicas. Reparem também no alquimista que, de joelhos diante da tenda-oratória, implora a graça divina para o consumação do feito. A palavra Laboratório tem a seguinte origem: Labor = trabalho; Oratório = local de orações.
A partir das obscuras etimologias, através de uma leitura intrincada, enigmática e carregada de símbolos dos escritos alquimistas, o que pode-se ter claramente é que as finalidades que perseguia a alquimia resume-se em três fundamentos:
- Transformar os metais chamados inferiores (principalmente o mercúrio e o chumbo) em ouro e prata, metais tidos como superiores;
- Preparar uma panacéia que cure as enfermidades humanas, conserve e devolva a juventude e prolongue a vida - a Medicina Universal ou o Elixir da Longa Vida;
- Conseguir a transformação espiritual do alquimista, de homem caído em criatura perfeita.
As Culturas Alquímicas
A Alquimia Árabe
A Europa entrou em contato com a alquimia através das invasões árabes na península ibérica. Os árabes fundaram universidades e ricas bibliotecas (que entre os séculos VIII e XIII emitiram as bases teóricas da alquimia), as quais foram destruídas nas Cruzadas. A química árabe aperfeiçoou as artes de destilação e de extração por gorduras, a fabricação de sabão, as ligas metálicas e a medicina farmacêutica.
Os
primeiros textos traduzidos do grego
para o árabe foram os textos de alquimia, dizia o sábio Ibn
Al Nadim,
no século X. Al Nazi
é o primeiro alquimista cuja obra e vida foram descritas por
outros autores
credíveis.
Dispositivos novos ou
aperfeiçoados são
introduzidos: o “banho-maria” (banhos de ar quente), os
cadinhos perfurados
permitindo a separação por
fusão, as diferentes retortas de destilação, de
sublimação. A classificação das
substâncias é variável de um autor para outro.
Exemplos:
- Ouro é nobre, pois resiste ao fogo, à umidade e ao enterramento sob a terra;
- Cânfora, enxofre, arsênico, mercúrio e amoníaco fazem parte dos espíritos, pois são voláteis;
- O vidro se enquadra nos metais, pois é susceptível de fusão.
A Alquimia Cristã
No mundo islâmico, os
alquimistas eram alvos de gracejos já
que os escritos alquímicos eram cheios de símbolos e era
impossível saber se um
autor compreendia o que ele escrevia. Quando os textos foram
traduzidos em
latim, por volta do século XII, os sábios cristãos
estavam divididos entre o
nobre desejo de melhor combater o inimigo infiel e a curiosidade
devoradora
pelos saberes.
A
alquimia cristã, como a alquimia
árabe, toma questão de avaliação. Saber
quem era alquimista medieval, era a primeira
dificuldade presente na alquimia cristã
devido a sua situação anônima.Enquanto os árabes possuíam apenas ácidos fracos e soluções de sais corrosivos, os alquimistas europeus aprenderam a preparar e condensar ácidos forte, no século XVI. Primeiro o ácido nítrico, depois o ácido clorídrico, em seguida o ácido sulfúrico até chegar a água régia que dissolve até o ouro.
A Alquimia Chinesa
Para os
alquimistas chineses, o
principal objetivo era atingir a
imortalidade. Para eles, a não reatividade do ouro era
inalterável e, por isso,
imortal. Tentavam manufaturar
o ouro e esperava-se que, dessa forma,
poderia ser preparada uma “pílula
da imortalidade”. Acreditava-se também que,
ingerindo os alimentos em pratos
feitos com esse ouro, seria possível alcançar a
tão sonhada longevidade.
Os
alquimistas chineses criaram elixires à base de enxofre,
arsênico, mercúrio, e
não obtiveram sucesso em sua busca. Joseph Needham
fez uma lista de imperadores cuja morte se pode pensar ter sido causada
pelo
envenenamento causado pelo consumo desses elixires. Dessa forma, a
alquimia chinesa
foi perdendo força e acabando desaparecendo com a ascensão
do Budismo.www.sary.com.br
Para
saber mais:
- ARRUDA, M. L. & PIRES, M. H., Filosofando, São Paulo, Moderna, 1988.
- ALLORGE, Henry. Le secret de Nicolas Flamel. Paris, 1929.
- ARES, José Manuel. Re-criações Hermeticas. Ensaios Diversos sob o signo de Hermes. Lisboa, Hugin,1996.
- EBERLY, John. Al-Kimiai: The Mystical Islamic Essence of The Sacred Art of Alchemy. Aramneses Press, 1995.
- JACOBI, Jolande. Paracelsus . Selected Writings. Princeton, 1979.
- TRIMBLE, Russell, The Encyclopedia of the Paranormal, Nova York, Prometheus Books, 1996.